Você conhece o FRACKING?
Talvez não tenha pleno conhecimento do que seja, mas certamente já ouviu comentários sobre o tema.
O FRACKING é um processo industrial de fratura hidráulica, vastamente utilizado pelas indústrias petrolíferas na extração de gás natural em plataformas terrestres. Após a perfuração do solo, elementos químicos são injetados no solo, buscando a fratura das rochas e a liberação dos gases.
Mas quais são estas substâncias químicas? Quais são seus efeitos colaterais? Há danos ao meio ambiente? E o lençol freático, é atingido? Quais são as consequências com o contato humano?
Estas são apenas algumas das várias perguntas que permeiam as mentes de ambientalistas e daqueles preocupados com o uso desenfreado deste método cujas consequências ainda são desconhecidas.
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Fonte: http://news.thomasnet.com/IMT/2013/01/09/fracking-debate-continues-as-epa-issues-progress-report-on-water-contamination/ |
A Agência Ambiental Norte-Americana (Environmental Protection Agency - EPA) dá seus primeiros passos à possível regulamentação de publicidade das substâncias envolvidas no FRACKING. A EPA ouvirá todos os interessados - indústria, público, Estados, entre outros - em temas que envolvem o FRACKING. A partir das informações reunidas nesta primeira fase, procederá a novas decisões, ou de publicidade voluntária, ou obrigatória, ou ambas.
Apesar da legislação norte-americana já dispor de uma lei de acesso à informação (FREEDOM OF INFORMATION ACT - FOIA) já vigente há décadas, o segredo e o sigilo comerciais inviabilizam a publicidade dos elementos e substâncias envolvidas nesta prática comercial, já que não há uma regulamentação federal específica. Muitos Estados já obrigam a indústria à publicidade, mas o país como um todo ainda carece de uma legislação compentente.

A atual iniciativa da EPA decorre da pressão exercida por mais de 100 ONGs ambientais norte-americanas, em requerimento para que providências fossem tomadas
No Brasil, não há normas específicas que regulamentem ou vedem o FRACKING. A Agência Nacional do Petróleo leilou, no dia 12 de novembro de 2014, a concessão de 240 reservas de gás, sendo que algumas demandavam a utilização do FRACKING para a viabilidade da exploração. ONGs brasileiras realizaram protestos para que maiores informações e estudos fossem feitos antes de que tais práticas fossem utilizadas.
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