CONFERENCIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE
No dia
12 de março de 2025, tive a oportunidade de participar da Conferência Estadual
do Meio Ambiente, realizada no campus da Universidade de São Paulo (USP), em
São Paulo. O evento reuniu delegados eleitos na Conferência Municipal do Meio
Ambiente, que representam o poder público e a sociedade civil de todo estado.
A
Conferência Estadual do Meio Ambiente é um evento que reúne representantes do
poder público, da sociedade civil e de organizações não governamentais para
discutir e debater temas relacionados ao meio ambiente. O objetivo da
conferência é promover a participação social na formulação de políticas
públicas ambientais e garantir que as demandas e necessidades das comunidades
sejam levadas em consideração.
Essa etapa
importante no processo de construção da Política Nacional de Meio Ambiente,
pois permite que as propostas e demandas das comunidades sejam debatidas e
aprovadas em um fórum democrático. Além disso, a conferência também serve como
um espaço para a capacitação e o fortalecimento das organizações da sociedade
civil e dos movimentos sociais que atuam na área ambiental.
A
conferência contou com a presença de professores da USP, com a presença da
Secretaria Estadual do Meio Ambiente Natalia Resende e da Ministra do Meio
Ambiente, Marina Silva. Na abertura do evento, a Ministra destacou a
importância da participação do poder público e da sociedade civil na etapa
estadual da conferência e do encaminhamento das propostas para a etapa
nacional.
Durante
o evento, os participantes foram divididos em eixos temáticos, onde debateram e
elaboraram propostas para serem apresentadas e votadas. Escolhi participar do
eixo de Justiça Climática, onde meu grupo discutiu sobre as populações mais
afetadas e vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas, como comunidades
quilombolas, pessoas que vivem em comunidades urbanas e rurais e povos
indígenas.
Após a
leitura das propostas encaminhadas pelos municípios, o grupo elaborou três
propostas:
1.
Apoiar e fomentar a construção de coletivos e núcleos de bairros para
reivindicar políticas públicas de redução dos impactos das mudanças climáticas.
2.
Capacitar lideranças comunitárias para que sejam representantes de suas
comunidades nos conselhos do meio ambiente.
3.
Reivindicar estratégias de proteção e diminuição de enchentes, desmoronamentos,
implementar plantio de árvores para diminuição das ilhas de calor, fazer
manutenção dos reservatórios para diminuir a falta de água e cuidar do
saneamento básico das comunidades.
Após a
apresentação das propostas, houve a votação para eleger os delegados que iriam
participar da etapa nacional da conferência e levar as propostas debatidas e
construídas na esfera estadual para Brasília.
Thiago Assis Brito de Souza
Presidente do Instituto Aimara